terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Chichi Lele

Mesmo com os olhos ardendo e vermelhos, resultado do tempo seco, contemplo a luz que surge por trás dos Andes. São seis da manha, o sol apenas aparece por volta das oito, mas o dia todo é como se fosse meio dia, muito quente e sem uma nuvem para nos presentear com uma sombra se quer. Mas mesmo assim o esperamos tomando nescafé. Estamos em Santiago, o maior condomínio [natural] horizontal do mundo.

Chegamos ao aeroporto e já fomos surpreendidos por um guia – [Rodrigo Lazo] que nos preveniu de algumas cocitas durante os 16 km que nos separavam do hotel Imperial que fica no coração da cidade, na alameda Libertador Bernardo O´Higgins a vinte metros de um prostíbulo e ao lado da estação ULA – Union Latino Americana. A verdade é que de tudo que o chofer disse pouco lembro, apenas que a colher deve ser substituída por cuchara, que água para beber deve ser de preferência mineral e que a Pajero só passou a vender mais quando substituíram o seu nome por Monteiro.

No primeiro dia andamos muito, sete horas seguidas, aos poucos quero ir despejando minas considerações, mas a verdade é que a cada dia que passa eu me embriago com as diferenças culturais que se espalham pelo mundo. Com um terço da população chilena – 6.8 milhões – entre os picos e uma poluição de ressecar o nariz, aqui, facilmente você será repreendido por um policial ao caminhar com uma cerveja na mão, mas nunca será incomodado por urinar na esquina da principal avenida em pleno dia de uma terça-feira de sol.
Sigo em minha observação. Por agora, gracias.

carlos segundo
santiago - chile
17 - 02 - 09

2 comentários:

paulobrasil disse...

Mais uma etapa. Tenho certeza que será cumprida. Força! Forte abraço a todos.

Paulo Brasil.

Elisa Lana disse...

Ansiosa por mais, mais e mais novidades! Boa sorte nesta nova fase! Abraços curiosos!

Elisinha